Em alguns momentos da vida, caminhamos entre pontos – pontos-pessoas, pontos-lugares, pontos-ideias, pontos-medos, pontos-lições. Passamos por esses pontos e colhemos o que precisamos (bem ou mal). Mas são passagens, estágios, trechos que ficarão na história. Alguns nós revisitamos algumas vezes – e nesses casos acredito fortemente que é porque ainda temos coisas a colher (bem ou mal). Viram história, lembrança, crença (limitante ou potencializadora), foto ou queixa.
Mas também somos abençoados com portos – portos-pessoas, portos-lugares, portos-ideais, portos-valores, portos-propósitos, portos-experiências. Estes são aqueles que marcam profundamente a nossa jornada, interna ou externamente. A eles voltamos continuamente, em corpo e/ou alma. Para reencontrá-los, chegamos a mudar nossa rota.
Neles buscamos muitas coisas. Respostas, acolhimento, certezas, clareza, confirmações, pertencimento, carinho, colo, braços e abraços. Eles são a beleza certa da nossa jornada, a celebração do encontro e da manifestação da luz da alma – nossa e da Mãe Terra.
Às vezes criamos esses portos, com parcerias e amizades. Em outros casos, topamos por acaso – e agradecemos mais uma vez as surpresas que o caminho sempre nos reserva. Mas em ambos os casos, rezamos para nunca mais esquecermos a rota que nos levará a um novo encontro e a colheita de toda a luz que essas comunhões proporcionam.
Este final de semana foi mais que abençoado. Primeiramente, um lindo contrato de portos mútuos firmado com uma amada amiga, em um encontro mágico e curador. Depois, a conjunção de um grupo de buscadores de luz e propósito, a materialização de um porto festivo, animado e animador.
Que busquemos criar portos em nossas vidas, que nos alimentem – em corpo e alma – e nos permitam manifestar a Grande e Mágica Teia.
Gratidão, amados!
Aho!