Faxinas na alma

Quando a gente nasce, correm nos contar como é a vida. Suas regras, suas formas.
O que se deve e o que não se deve fazer.
Quem você deve escutar e quem não.
Quando falar a verdade e quando não. (pois é…)
Como se portar perante algumas pessoas e perante outras. (pois é…)
Onde você pode andar e onde não pode.

E você cresce achando que as respostas estão nos outros. Que tudo tem que passar pelo crivo alheio. Que as chaves para a sua felicidade estão no que é “aceito”.

A partir de um determinado momento, você esconde tudo o que está pulsando no seu mundo interno a fim de ser aceit@, adequad@. Passa anos se mutilando, se moldando, usando coisas desconfortáveis (roupas, sapatos, sorrisos, ideias, cargos…)

Até que uma bendita hora você pára (seja por um sonho, um infarto, um insight, um esporro…). E aí vem a grande missão: resgatar tudo aquilo que ficou escondido no armário da alma. O inadequado, o inaceitável. Mas simplesmente o que lhe fazia realmente você. O que lhe fazia únic@, brilhante e especial.

É hora de ressignificar e jogar fora o que lhe disseram para ser e fazer. Bora começar a faxina?!