Histórias colhidas pelo caminho
Se tua mãe nunca te consolou, provavelmente será difícil que encontre um verdadeiro consolo para o coração nas relações que estabeleças com outras pessoas. Teu trabalho será criar esse sentido de consolo para o coração dentro de si mesmo.
Se tua mãe nunca se compadeceu de você, provavelmente terá pouca paciência com suas próprias falhas, assim como com as dos outros. Teu trabalho será observar a alguém que pratique a compaixão, e praticá-la com você própria.
Se tua mãe silenciava sua própria criatividade, seu trabalho será dar voz a cada impulso criativo que se apresente. Pinta, escreve poesia, toca o tambor, cuida das plantas, cozinha e dança.
Se tua mãe desprezava ou rejeitava seu próprio corpo como mulher, teu trabalho é abraçar e honrar o teu corpo e a tua sexualidade.
Se se sentia abandonada por tua mãe pela razão que fosse, teu trabalho será escutar a teus próprios sentimentos e nunca abandonar a si mesma.
Para que você cure a profunda ferida da sua natureza feminina, é importante que você aceite a sua mãe, compreendendo que talvez ela também tenha recebido pouco e que você mesma se torne uma boa mãe – assumindo a tarefa de ser maternal consigo mesma.”
Maureen Murdock
A mulher que se encontra ferida, doente, insegura, com baixa autoestima, dificuldade de relacionamento, enfim, longe do seu ideal feminino, precisa reencontrar a mãe dentro de si.
Reencontrar a mãe, dar-lhe um lugar, aceitar e acolher, com amorosidade, sua história, para que se reconecte com as mulheres que vieram antes, com sua ancestralidade e, consequentemente, com toda força de vida que existe no seu sistema.
É o caminho, o único.
Patrícia Naves Garcia
Casa da Consciência
Uberlândia – MG
Instagram: @patricianavesgarcia e @casa.da.consciencia
(recebido via whats…)