Somos a intersecção de uma grande rede de pessoas, os nossos ancestrais. Carregamos em nossos corpos físicos, mentais e energéticos histórias, dores, dramas, conflitos, questões, dificuldades, abusos, medos e crenças que fizeram parte da trajetória pessoal e familiar deles.
Nossa sociedade atual trabalha em um movimento individualista, que afasta as famílias e desemboca no esquecimento dos idosos e das histórias familiares. Com isso, perdemos elementos importantes para análise de nossa vida e de nossa bagagem consciente e inconsciente. Perdemos a possibilidade de comparar eventos atuais com possíveis situações anteriores similares e traçarmos a repetição de fatores entre as gerações.
Analisar a história de nossas mães, tias, avós, bisavós, pode trazer à luz uma série de crenças e dificuldades que temos e para as quais não encontramos resposta ou embasamento. Pode colocar uma nova perspectiva à forma com que nos relacionamos com Masculino, em especial nossos parceiros e filhos, e às autoridades em geral. Pode explicar medos e dores que sentimos sem um motivo real. Pode mostrar que essa linhagem pede a cura e o encerramento de um comportamento nocivo ou um círculo vicioso de erros, para que eles não cheguem até as próximas gerações.