Dinheiro e a transformação do mundo
Trecho muito interessante que acabei de ler no livro “Dinheiro, prosperidade e desenvolvimento pessoal” – Lorenzo Bagini, falando sobre trabalho e prosperidade.
(Super recomendo! Muuuuito bom!)
“A necessidade de ter dinheiro é na verdade um convite para lidar com uma das principais energias que atuam na transformação do mundo.
O imperativo do dinheiro em uma sociedade capitalista pode ser visto como algo positivo na medida em que nos impele à busca da autoexpressão profissional e pessoal. Isso significa encontrar uma forma de trabalho onde podemos expressar os nossos talentos e servir ao mundo com alegria, propósito e determinação.
A época atual exige de nós uma compreensão social e ambiental totalmente nova. Nossa alma (psique) também pede novas posturas interiores, maior clareza nos pensamentos e ações, e também maior responsabilidade individual. É o que o filósofo Rudolf Steiner chamou de Alma da Consciência, que ele caracteriza como a situação em que os valores tradicionais que sustentavam a sociedade se dissolvem, levando o homem a um vazio interior a partir do qual novos valores, pensamentos e ações devem surgir.
Os ambientes profissionais, analogamente, vêm sofrendo com intensidade essa crise da Alma da Consciência. As pessoas sentem uma necessidade interior que não encontra espaço no ambiente de trabalho do mundo corporativo pós-industrial. Poucas empresas de fato começaram a implementar as transformações necessárias além da superfície.
Com um sentido mais aguçado da própria individualidade, as pessoas precisam de ambientes de liberdade e corresponsabilidade para poderem se desenvolver. As rígidas hierarquias de poder e salário são heranças de uma condição anímica (interior) que já não condiz com os anseios do presente.
Uma grande crise nos ambientes de trabalho do mundo livre é a “crise da autoexpressão”. Milhões de pessoas ao redor do mundo não enxergam sentido no seu trabalho a não ser como fonte de renda para subsistência. Milhões de pessoas ao redor do mundo andam desmotivadas (infelizes) com aquilo que fazem em 80% do seu tempo. Nessa condição, a indústria do entretenimento se transforma em um componente essencial de uma sociedade em busca de significado para o trabalho, preenchendo um vazio existencial.
Não raro, essas pessoas têm um sonho que as acompanha dia e noite… sonho de um trabalho onde possam expressar seus verdadeiros talentos. Mas o medo da escassez e a falta de confiança em si mesmo mantém cada “operário” em seu devido lugar, tudo sob controle…
No entanto, essa situação tem levado muitas pessoas a uma intensa crise e consequente busca pela forma ideal de conciliar a expressão de seus talentos e aspirações com a sua atuação profissional. A necessidade de ter dinheiro (renda) é, ou deveria ser, um impulso para encontrarmos um canal de expressão para as nossas aptidões e vocação. Solucionar a equação entre o prazer de trabalhar e a geração de renda é um desafio fantástico! Bem sucedidas são as pessoas que equilibram essa equação, seja qual for o estilo de vida ou renda delas (afinal, sucesso não pode ser avaliado apenas pelos clichês atuais de riqueza e renda).
A atual onda de empreendedorismo demonstra muito bem esse fenômeno. Milhares de pessoas estão encontrando a realização profissional empreendendo por conta própria, criando novos campos profissionais até hoje inexistentes, explorando nichos de produtos e serviços e colocando seus dons em prática no mundo. “
Somos todas iguais

Ao fim, SOMOS TODAS IGUAIS!
Vamos eliminar essa comparação louca entre nós?
Ela só serve pra nos desunir, dificultar nossas relações, nos tornar mais frágeis e inseguras.
Ela é a principal ferramenta de opressão que temos hoje, ferramenta usada por nós mesmas contra todas as mulheres.
Sejamos irmãs, amigas, parceiras, melhores amigas! #sororidade