Não plantamos mais, logo não conhecemos a abundância física de uma colheita. Nosso alto grau de “civilidade” nos desconectou da importância dos ciclos.
Por outro lado, hoje “plantamos” projetos, sonhos, metas. Sabemos que, como nossos antepassados, temos que semear, esperar brotar, cuidar, para finalmente colher os tão desejados frutos.
Portanto, mudaram as manifestações físicas, mas a importância dos ciclos continua mesma. Hoje é Equinócio de Outono e temos muito a agradecer. Agradecer cada fruto, cada grão, cada pão, cada risada, cada abraço, cada suspiro que colhemos nos últimos tempos. Agradecer a abundância de nossa vida – e sim, sempre somos abundantes, apesar de nos fazerem viver a síndrome da escassez.
Para agradecer, muitos caminhos: uma oração concentrada, uma página emocionada em nosso Diário da Gratidão, uma refeição farta (mas sem desperdícios) com aqueles que amamos, ou um ritual de agradecimento em que queimamos bilhetes honrando cada uma de nossas bençãos e colheitas. Muitas formas para atingir o mesmo objetivo: termos consciência da imensa abundância em que vivemos, do quão temos que ser gratos por estarmos vivendo este momento.
E, complementando meu ritual de agradecimento, agradeço aqui sua presença no meu Caminho e que sigamos caminhando em beleza!
Que saibamos agradecer, hoje e sempre!
Elisa Rodrigues