Existe um antigo conto sobre um rei cujo povo estava se mostrando indolente e arrogante.

Insatisfeito com este estado de coisas, ele esperava lhes dar uma lição. Seu plano era simples: colocaria uma pedra bem grande no meio da estrada principal, bloqueando totalmente a entrada para a cidade. Depois se esconderia ali perto e observaria as reações dos súditos.

Como reagiriam?

Se juntariam para removê-la?

Ou desanimariam, desistiriam e voltariam para casa?

Cada vez mais decepcionado, o rei observou súdito após súdito deparar-se com o obstáculo e voltar atrás. Ou, na melhor das hipóteses, tentar sem muito entusiasmo antes de desistir.

Muitos abertamente queixavam-se ou xingavam o rei, a sorte ou lamentavam a inconveniência, mas nenhum conseguiu fazer qualquer coisa a respeito.

Passaram-se muitos dias até que um camponês solitário aproximou-se a caminho da cidade. Ele não virou as costas. Pelo contrário, forçou e forçou, tentando tirar a pedra do lugar. Então, teve uma ideia: procurou num bosque ali perto algo que pudesse usar como alavanca. Finalmente, voltou com um galho grande que havia talhado na forma de um pé de cabra e usou-o para desalojar da estrada a rocha maciça.

Debaixo da pedra havia uma bolsa com moedas de ouro e um bilhete do rei, dizendo:

O obstáculo no caminho é o caminho. Jamais esqueça: dentro de cada obstáculo existe uma oportunidade para melhorar a sua condição.

(retirado do livro “O obstáculo é o caminho” de Ryan Holiday)

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Sempre achei difícil o limite entre determinação e teimosia.
Quando desistir de algo? Quando insistir?

Seguir comprometid@ com a Vida é um caminho que pede diariamente análise e autoconhecimento.
Mas também percebi que muitas vezes eu me atrapalhei e comecei projetos antes do tempo, antes de ter encerrado definitivamente outros processos.

Sei que em diversos momentos andei pela Vida deixando pontas soltas, portas abertas, janelas escancaradas, pontes inacabadas.

Encerrar um ciclo é tirar sua energia daquilo, por mais duro que seja, admitindo o fim de algumas histórias, agradecendo e fechando aquela porta. Tirando aquele ponto do nosso mapa, do nosso radar, e levando aquela história para o nosso baú, com graça e leveza.

Descobrir o momento de deixar ir é também uma grande força do nosso Poder Pessoal. Quando deixamos ir, passamos a ter mais poder/energia para manifestar nossos projetos.

Só assim conseguimos seguir em frente, abrindo (e passando) por portas novas.

Que os fins e os começos se façam!

🙏❤
Elisa Rodrigue

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Seguimos falando de Poder Pessoal.

Vivemos em tempos muito singulares, onde podemos cada vez mais escolher o nosso caminho. Isso é maravilhoso, mas ao mesmo tempo assustador.
Por um lado vemos diversas possibilidades acenando, só que ao olharmos ao nosso redor vemos as outras pessoas levando vidas mais contidas, seguindo trilhas mais conhecidas. E aí sentimos medo de seguir um caminho único.

Tememos que esse caminho seja um fracasso ou que nos afaste das pessoas que convivemos. Ficamos em dúvida se as coisas são realmente para nós ou se é uma ilusão. Queremos ir mas temos medo de falhar e ter que voltar.

Isso vale para qualquer área de nossa vida. Pode ser uma carreira nova, o fim de um relacionamento, uma viagem a um lugar inusitado, um hobby diferente, mudar de casa/cidade/país… Somos seres múltiplos e ao mesmo tempo únicos vivendo em um planeta que zilhões de opções. Nossos sonhos e desejos são muito pessoais. Acionar nosso Poder Pessoal é perceber isso: que ninguém vai trilhar um caminho exatamente igual ao nosso. E começar a andar nesse caminho com fé na sua bússola interna.

Provavelmente, depois de algum tempo de jornada, você perceberá o quanto seria ruim ainda estar parado lá naquele ponto.

Que a jornada se faça!

Elisa Rodrigues

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Nesta nossa série sobre PODER PESSOAL quero falar hoje sobre ouvir os outros.

Somos seres limitados que não conseguimos enxergar todos os ângulos de uma questão. Fato. Portanto é importante termos outros pontos de vista sobre nossos momentos e atos.

Mas… Nem sempre escolhemos ouvir a pessoa certa. E, veja bem, SEMPRE é uma escolha.
Sei que muitas vezes surgem feedbacks não-solicitados, cheios de “boas intenções”. No entanto, deixar que importem (ou seja, eles passem para dentro de você) é uma escolha totalmente sua. Relacionar-se é ativar os filtros sempre. Isso vale principalmente para as opiniões.

Quando alguém trouxer uma crítica alegadamente construtiva, analise alguns pontos como:
– essa pessoa entende desse assunto?
– eu concordo com a forma como ela resolve suas questões nessa área?
– ela me inspira a ser alguém melhor nesse departamento da vida?
– a personalidade dela parece com a minha?
– a vida dela tem características parecidas com o meu atual momento de vida?
– ela entende a maneira como eu vejo o mundo?

Respondidas positivamente essas questões (ou a maioria delas) é bem possível que essa sugestão seja realmente relevante. Caso contrário, deixe o assunto no vasto campo das opiniões. Muitas vezes as pessoas dispersam chuva ácida nas plantações alheias simplesmente porque sua toxicidade interna transborda.

Assuma seu posicionamento, inspire seu poder pessoal enchendo o peito e siga em frente, cultivando bons pensamentos e atos.

Que o fruto se faça!
🙏⭐

Elisa Rodrigues

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