Está difícil…Muito difícil. Ou a gente se aliena, ou a gente se angustia. Só essas possibilidades mesmo?
Esta semana mesmo eu falava para o meu marido que eu deveria voltar para a leitura de poesias. Essa funcionalidade da vida adulta é cansativa e, em tempos de fuligem cinza como os atuais, é quase opressiva. Saber nosso lugar, nossa luta, nossa voz… Tantas coisas que “devíamos” saber que fica até difícil seguir em frente.
Mas… É isso!
Que sejamos subversivos na anárquica alegria das belas artes.
Que a gente se encha de poesia, música, filmes, imagens, inspiração…
Que a gente deixe arder esse fogo interno que precisa de sopros constantes de vida.
Que a gente se cerque de histórias e pessoas que valham a pena.
Tudo vai passar, então que seja caminhando pela beleza.
E que ninguém tire esse brilho da insurgência de nosso olhar.